sexta-feira, 10 de julho de 2015

Direitos sexuais e reprodutivos: desafios para as políticas de saúde

Rio de janeiro, 10 de julho de 2015.


Direitos sexuais e reprodutivos: desafios para as políticas de saúde
 
Desde sempre as pessoas lutam pelos seus direitos. Os movimentos sociais se organizam e, através de conferências e mobilizações, vão ganhando força e visibilidade para suas demandas e efetivação de seus direitos
O movimento nacional das Cidadas Posithivas é um grande exemplo de luta que transformou e, até hoje transforma a sociedade, em prol da equidade das mulheres frente a uma sociedade desigual na garantia dos direitos de mulheres e homens. Como parte da história e lutas do movimento, nasce também as primeiras reivindicações sobre os direitos reprodutivos e sexuais.
 
Para o exercício efetivo desses direitos, torna se necessário uma transformação da lógica na qual está baseada o sentido das leis que dizem respeito ao exercício da reprodução e das relações amorosas e sexuais.
A demanda por políticas sociais na área da saúde está baseada em uma visão de direitos reprodutivos e sexuais como parte dos direitos sociais, como defesa de um Estado promotor de bem-estar e de transformação social. A cidadania tem sido trabalhada como instrumento de combate à desigualdade social, à conquista de direitos e como um meio de instituir um novo processo democrático assentado sobre o compromisso com a justiça social, com a ética e com uma moral que seja instauradora da dignidade humana, como valor coletivo que promova a superação dos preconceitos e discriminações.
Os desafios estão em vários níveis e vou salientar os que considero de imediato como anexo PORTARIA Nº 3.149, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012( fertilização in vitro e/ou injeção intracitoplasmática de espermatozóides) esses recursos estão sendo usados com este propósito? Ninguém em seu estado esta vendo esta política sair do papel e em relação aos outros estados o que esta sendo feito?
Descontinuidade de aquisição e distribuição das Camisinha feminina? Orientações por parte dos ginecologistas dos direitos sexuais e reprodutivos? Entre outras questões vemos o descaso com as mulheres posithivas para o HIV, até quando precisaremos continuar nas estatísticas dos altos índices de sífilis, morte materna para sermos ouvidas e sermos priorizadas.
 Basta! Queremos ter nossos direitos respeitados
Mara Moreira
Articuladora política do MNCP/RJ


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