sábado, 29 de setembro de 2012

Projeto Saber para Reagir - EU Participei e fui uma das escolhida a ir a Mocambique!


 
Projeto Saber para Reagir - Oficina sudeste – Ultima no Brasil.

27.09.2012

Os resultados no Brasil:

O Projeto Saber para Reagir fez o ultimo trecho da caminhada pelo Brasil. Esse trecho foi na região sudeste entre os dias 21 a 24 de setembro de 2012.

A meta de participação do Brasil foi superada - Nas cinco regiões foram 102 mulheres vivendo com HIV/ AIDS e mais 4 intercambistas dos seguintes países: Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Cabo Verde. Cada região adotou um desses países, e será necessário alimentar essa nova parceria, caso contrario ela se perderá.

Em cada oficina da região todos os estados brasileiros estiveram presentes por meio da representante estadual, suplente, colegiado regional e mais uma nova participante com perfil de comprometimentos futuros com o MNCP. Foram produzidos planos de trabalho (estadual e regional), carta de necessidades regional e em algumas regiões um projeto – “observatório das cidadãs posithivas”

Em todos os estados brasileiros foi possível localizar mulheres vivendo e inseri-las no MNCP.

Algumas impressões:

AGENDA POLITICA

Foi observado, que as demandas identificadas e registradas em carta e entregues durante a reunião com os gestores tiveram os mesmo conteúdos em todas as regiões, com isso, é possível afirmar que, embora o Brasil tenha diferenças (culturais, políticas etc.) as necessidades das mulheres vivendo são as mesmas de norte a sul.

Esta constatação cria uma unidade de mobilização nacional em torno dessas necessidades para a incidência política na agenda das mulheres do MNCP com maior propriedade, isto é, enquanto as questões levantadas nessas cartas não forem equacionadas será necessário um investimento das mulheres do MNCP para a implementação dessas políticas.

DEFICIENCIAS

Outro aspecto que foi observado nesta caminhada foram às deficiências presentes entre nós pessoas com HIV/AIDS, sendo algumas delas a visual, auditiva, intelectual etc.. E isso requer de nós estratégias durante a organização de eventos, bem como, contribuir para a elaboração de políticas especificas que contemple a necessidades dessas pessoas. 

 

ATIVISMO

Em alguns momentos paramos durante a oficina para pensar qual ativismo estamos praticando e qual desejamos.  Segue pequena reflexão tirada desses momentos.

 “Ser amiga do rei” disse uma das mulheres durante a oficina da região sudeste do projeto Saber para Reagir. Isso queria dizer, segundo ela, que as pessoas se inseriam no movimento de luta contra AIDS para ficarem conhecidas e daí, negociar favores pessoais.

Outra dizia que o ativismo praticado atualmente é aquele focado nos interesse próprio, não há nenhuma marca de interesse coletivo para mudanças estruturais na saúde ou demais setores da sociedade. Elas sabem que precisam se movimentar para conseguir remédios, médicos etc. para o tratamento do HIV/AIDS.

Há também, quem diz que os projetos executados pelas organizações da sociedade civil (ONG, associações etc.) assim como, as redes, movimentos de PVHA são projetos que para muitas pessoas é para sustento próprio.

Trinta anos de epidemia... Quantas águas já passaram no cenário da epidemia de HIV/AIDS referente à participação da sociedade e das PVHA? Muitos com certeza. Retratos de organizações e pessoas estão nas paredes, jornais, revistas, documentários e noticiários de televisão, cujo mérito foi mudar a realidade a qual, julgavam injustas, portanto, decidiriam propor algo para que a justiça acontecesse. Outras viram neles a possibilidade de serem incluídas, uma vez que, a margem corriam risco de vida.

Enfim, os passos que cada um/a deu modificou a realidade, qualquer que tenha sido a intenção. Trouxe possibilidades. O que mais poderia ter sido feito alem disso. Que outro ativismo existe além desse? Cabe a cada uma seguir examinando o tema para de fato contribuir com o seu melhor. Creio que transbordamos naquilo que o coração esta cheio.

PARCERIAS:

O projeto contou com o apoio técnico e financeiramente do UNAIDS, contudo, foi essencial para a realização do projeto o envolvimento e apoio  do Departamento de DST/HIV/AIDS, UNESCO, UNICEF, UNFPA e programas locais de DST/HIV/AIDS em especial o de São Paulo. Outra parceria importante foi a imprensa, pois a divulgação de cada oficina e região na impressa foi uma estratégia que contribuiu para dar maior visibilidade as nossas necessidades. Daí, é preciso reconhecer a agencia AIDS de noticias como grande aliada.

Conclusão do Projeto Saber para Reagir:

O projeto ainda terá uma oficina em Cabo Verde, com data prevista para novembro de 2012, na qual serão convidados: Guiné Bissau e São Tome e Príncipe.

Em março de 2013 esta previsto uma oficina final em Moçambique, na qual serão apresentados os produtos do projeto (livro, avaliação e vídeo). Participarão desta oficina cidadãs do Brasil identificadas nas regiões e também dos países africanos (em torno de 10 mulheres)

 

O Caos no PAM "Antônio Ribeiro Neto no Rio de janeiro


O Caos no PAM "Antônio Ribeiro Neto no Rio de janeiro

Olham o absurdo 2.236 pacientes cadastradas sendo 1.436 estao ativos, 711 inativos, 57 transferidos e 32 óbitos, não se sabe o número real de pacientes que ainda não entraram com os ARVS, a relidade de 4 médicos ativos e 1 de licença maternidade. As novas consultas estão sendo agendadas para fevereiro e Maio.

Esta realidade é de todo o Rio de janeiro e Brasil o número de médicos não é condizente ao numero de pacientes, e não se consegue contratar medicos, onde estão os médicos infectologitas?

Não se tem o número de pacientes somente portadores do HIV e que ainda não estão em uso dos ARVS. Porque não se criar um sistema que registre esse número?????

Quantos pacientes estão perambulando com os resultado positivo para o HIV e não conseguiram a primeira consulta????????????

 Não adianta só incentivar as pessoas ficarem sabendo de sua sorologia, se é positivo ou negativo para o HIV. Temos que ter primeira infraestrutura promessa essa feita pelo Ministério da Saúde antes do Rock in´Rio que depois enviaria para o Estado do Rio uma equipe de técnico se necessário para ajudar a organização da infraestrutura das unidades de sáude para que tivessemos portas abertas nas unidades de saúde para receber novos usuários, onde estão as reuniões?

Promessa não adianta? Como controle social temos cobrado infraestrutura(médicos, exames e remédios para as pessoas vivendo com HIV/Aids, passe livre nos transportes).

 As olimpiadas e Copa estão ai a porta, e vamos fazer mais testagem para o HIV????????????O que adianta?????????????
     
     

sábado, 22 de setembro de 2012

Dispositivo é capaz de medir saúde do órgão a partir de uma gota de sangue

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novo-teste-de-papel-mede-danos-ao-figado

Saúde

19/09/2012 - 18:36

Prevenção

Novo teste de papel mede danos ao fígado

Dispositivo é capaz de medir saúde do órgão a partir de uma gota de sangue

papel
Em contato com o sangue, o papel muda de cor. De acordo com a nova coloração, médicos poderão medir a presença de enzimas que indicam danos ao fígado (Diagnostics For All/Divulgação)
Um novo dispositivo de papel desenvolvido por pesquisadores americanos é capaz de monitorar os danos ao fígado causado por doenças e medicamentos. Para isso, ele só precisa de uma gota de sangue do paciente. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine.

Opinião do especialista

Maria Lucia Gomes Ferraz
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e professora de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

“Esses exames das enzimas hepáticas são muito comuns e simples de serem feitos. Eles servem para a triagem de doenças no fígado. Níveis elevados dessas enzimas significam que o órgão está doente, seja por causa do uso desses remédios, seja por causa da bebida ou obesidade. No Brasil, o teste está disponível a pacientes do sistema público de saúde.
“A novidade apresentada pelo estudo é essa forma rápida de fazer a dosagem das enzimas. Normalmente o paciente tem de ir ao laboratório, colher o sangue e esperar pelo resultado. O que esse novo método muda é a praticidade e a velocidade do teste.
"É importante destacar que esse exame não é como o teste de gravidez: ele não deve ser feito pelo próprio paciente. Ele tem de contar com a supervisão de um médico ou de enfermeiro, para saber a quantidade correta de sangue a ser medida e analisar corretamente o resultado."
Os remédios usados por pacientes portadores de HIV ou tuberculose podem causar alguns danos ao fígado. Em países desenvolvidos, esses pacientes passam por testes todos os meses para medir a toxicidade no órgão. Normalmente, seu sangue é retirado e enviado para análise em laboratórios, onde é medida a quantidade de duas enzimas que podem indicar dano ao fígado: a aspartato aminotransferase (AST) e a alanina aminotransferase (ALT). Nos países pobres, esses testes costumam ser caros, e os pacientes raramente têm acesso ao diagnóstico. Desse modo, eles não acompanham a saúde do órgão e não sabem se precisam de tratamentos adicionais.
O aparelho portátil de baixo custo desenvolvido pelos pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC, na sigla em inglês), que pertence à Universidade de Harvard, pode ser um importante substituto para o teste. Do tamanho de um selo dos correios e custando alguns centavos de dólar, ele pode dar o resultado em 15 minutos. "Nosso aparelho pode ter impacto significativas ao redor do mundo, particularmente em nações em desenvolvimento, onde os testes de sangue podem ser muito caros e os resultados podem demorar semanas", disse Nira Pollock, médica da BIDMC.
Cores — Para usar o dispositivo, o paciente precisa aplicar uma gota de sangue no pedaço de papel. A presença das enzimas AST e ALT leva a mudanças nos níveis de corantes presentes em zonas específicas do papel. Ao medir a alteração das cores, os médicos conseguem saber os níveis de concentração de cada enzima. Uma mudança de cor do azul para o rosa, por exemplo, pode representar níveis elevados de AST, indicando danos ao fígado.
Para medir a eficácia de sua invenção, os pesquisadores realizaram o teste em 223 amostras de sangue. Como resultado, descobriram que ele mediu de modo correto a quantidade de enzimas em mais de 90% dos casos. Segundo os cientistas, o dispositivo poderá ser usado como uma espécie de triagem para os testes mais completos — e caros. Os pacientes só precisarão enviar seu sangue para análise em laboratórios quando as cores assinaladas no pedaço de papel indicarem níveis elevados das enzimas.

Folder Coinfecção TB & HIV/Aids






domingo, 16 de setembro de 2012

Programa Responsabilidade com Cláudia Cataldi e CristinoCri

Cristino, George Gouvea, Mara e Cláudia Cataldi no Programa da BAND



Fotos do Congresso de Prevenção em São Paulo

Relatório de visita ao Posto Clementino Fraga Filho #Irajá Cap 3.3

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Relatório de visita ao Posto Clementino Fraga Filho #Irajá Cap 3.3
Queria dizer o contrário mas sou por força das circunstâncias, obrigado a falar o que tem me atormentado desde 14/07/2010 cujo o teor da postagem voces podem ler no título: A respeito de minha reclamação falta de antiretrovirais (tem mais outras postagens que vcs verão as Postagens relacionadas acima)
Mas atualmente constato no acima citado posto, o mesmo descaso com os pacientes e com os que lá trabalham.
A novidade atual foi transformar esse posto em Clínica da família, desalojando funcionários e fazendo obras em pleno expediente, juntamente com doentes e opera rios em total balbúrdia.
O setor de Farmácia que antes tinha uma àrea correspondente a 4 salas foi transferido para um correspondente a 2 Salas, sendo que está previsto para a farmácia funcionar com apenas uma sala.
Quanto a falta de funcionários constato que continua, pois não bastasse alguns se aposentarem ainda tem os que desistem de continuar trabalhando.
Essa falta eu constato nos setores:
Coleta de material
Documentação
DIP
Entrega de exames
farmácia
Mesmo assim chegou uma leva de vários AS(Agentes de Saude) que poderiam suprir a demanda dos que saíram mas, estão lá apenas para parecer que trabalham, conforme o vídeo que postei no meu canal do YOU TUBE.
Constato que estão derrubando salas para transformar em corredor, além de destruir com o auditório que tinha capacidade de agregar cerca de 300 pessoas, transformando em sala de espera para marcação de consulta em terminais de computador.
No dia que eu fui para agendar médico, constatei uma demora de cerca de 45 minutos sem atendimento, pois os AS não estavam atendendo ou não queriam atender, conforme imagens gravada no dia http://www.youtube.com/watch?v=Lma4xSPscY0&feature=plcp
Então resumindo está tudo como DANTES EM terra de ABRANTES.
P.S. Foi nesse auditório que eu interpelei aos conselheiros de saúde, sobre a conduta do Diretor de então.
Sabe qual foi o resultado?
Esse direetor dois meses depois mudou o local de encontro dos coselheiros municipais de saúde.
E Hoje ele subiu de posto deixando a mulher dele no cargo.
NGB
ATIVISMOCONTRAAIDSTB

sábado, 15 de setembro de 2012

Relatório do IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids



Dia 28/08 -  Mesa de Abertura – A marcante fala de Beto Volpe e de Rodrigo Pinheiro na mesa de abertura e o não comparecimento do Ministro da Saúde foram os destaques da noite que encerrou com a manifestação do Movimento Social na fala de Jarbas Barbosa.

Dia 29/09 – Preservativo feminino: das políticas globais à realidade brasileira nós Cidadãs Posithivas fomos brilhantemente representadas por Heliana Moura, que falou de nossa realidade: desabastecimentos, preços caríssimos,entre outros fatores foram pontuados pela nossa representante, blusa, fitas entre outros instrumentos foram usados para divulgação.

Prevenção na Comunidade I- sala Piacatu
Apresentei o projeto Educar para Viver(1779) ação de SPE nas comunidades das UPP´s no Rio de Janeiro.
Apoio psicológico individual, Pontual e focal para indivíduos vivendo com HIV/AIDS – Sala Arandu

30/08 – participei da Conversa Afiada Sociedade Civil e Governo, na sala Arandu, com a participação de José Marcos de Oliveira, Eduardo Barbosa, um representante das Hepatites que substituiu Nádia Elizabeth sob moderação de Rubens Duda. Com pouca participação do Movimento Social mais os que lá estavam se colocaram muito bem como exemplo: Mara Moreira, Regina Bueno, Roberto Pereira , Oswaldo Braga, entre outros poucos que ali estavam falaram da Banalização, sucateamento entre outras questões pontuadas por José Marcos.

Nós cidadãs posithivas tivemos uma reunião com Kátia Souto sobre o Encontro Nacional das Cidadãs Posithivas na tenda Paulo Freire

 Na tenda Paulo Freire – tivemos uma reunião do MNCP com Sr. Eduardo Barbosa onde pontuou algumas de nossas reinvidicações da noite anterior na manifestação e uma das perguntas foi: onde o Departamento não está ouvindo o Movimento Social? onde não sentimos contempladas em algumas representações, alguns convites são feitos sem nosso conhecimento e ele prometeu marcar uma reunião para apresentar a equipe e pontuar nossas principais reivindicação:preservativos femininos, gel, remédios específicos, redução da transmissão vertical, falta de medicamentos, cirurgias reparadoras, entre outras.
 (ata e fotos foram feitas)

A noite na Tenda da Juventude – tivemos uma reunião das 3 redes de PVHA(RNP+Brasil, Rede Jovem e MNCP) onde nos unimos para juntos levarmos nossa demanda na reunião com o Ministro que teriamos na segunda onde vários presentes ali estariam.


Dia 30/08 – Participação Social III- Auditório Apiaí
Participamos da Apresentação de Marcio Villard sobre o Atelier de Idéias e também da apresentação de Amujaci do Video e relatório do XIV ENONG 2011 onde será dada um copia para cada estado.
Participamos do lançamento do material de divulgação do PNCT sobre Tuberculose e Aids não combinam

Na sala Tabapuã -  Formação e produção de conhecimento do movimento social e Aids – com Veriano e Kátia Edmundo compartilhamos algumas das dificuldades do movimento social em continuar as ações de prevenção que realizamos muitas das vezes sem recurso financeiro ou com o mínimo  e várias propostas de sustentabilidade foram encaminhadas no final do evento para relatório final e encaminhamentos.

E várias outras sala, estandes, passamos onde muitos temas interessantes estavam sendo discutidos no mesmo momento.
Registramos aqui em poucas e resumidas palavras, nossa participação no Congresso de Prevenção.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dia Mundial da Camisinha Feminina

Camisinha feminina!!!!!!!!!!!!

Onde estão?????? O que comemorar???? ainda é pouco o quantitativos????Fora o preço ainda um absurdo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Publica o Ministério da Saúde:

Saúde marca Dia da Camisinha feminina (12) com distribuição do preservativo

Na data, comemorada ontem (12), o Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou o repasse de 4 milhões do insumo aos estados este ano
Conteúdo extra: Photo Gallery
O Ministério da Saúde já distribuiu este ano, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de quatro milhões de preservativos femininos. Já foram enviados aos estados os três primeiros lotes das 20 milhões de unidades compradas em abril e que serão entregues ao longo de 2012. Esta foi a primeira compra brasileira de preservativos femininos da terceira geração, fabricados com borracha nitrílica, que proporciona mais conforto e aceitabilidade.
A distribuição de camisinhas femininas faz parte da estratégia da política brasileira de ampliar as opções de proteção das mulheres às epidemias de HIV e aids e outras DST.
Prioritariamente, as camisinhas femininas serão distribuídas às populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade:
  • Mulheres atendidas pelo CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento)
  • Mulheres atendidas pelo sistema prisional;
  • Mulheres com DST (doenças sexualmente transmissíveis);
  • Mulheres vivendo com HIV/aids;
  • Profissionais do sexo feminino;
  • Usuárias de drogas;
  • Mulheres atendidas na Rede Básica da Saúde;
“A camisinha feminina é mais uma estratégia de prevenção para enfrentar a resistência cultural que o preservativo para mulheres ainda encontra na sociedade”, observa o diretor-adjunto do Departamento, Eduardo Barbosa. Segundo Eduardo, “a nova tecnologia usada nos preservativos de terceira geração que está sendo distribuída pelo ministério é uma das formas de quebrar muitas barreiras ao uso, pois é mais confortável e menos barulhenta – crítica comum a esse tipo de camisinhas.
História – O preservativo feminino chegou ao Brasil em 1997, quando a Anvisa aprovou a comercialização. Desde então o Ministério já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27 unidades da federação. A nova compra desse insumo é maior do que todas as já feitas pelo ministério.
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), realizada pelo Departamento em 2008, mostra que cerca de 90% das mulheres sexualmente ativas conhece ou pelo menos já ouviu falar da camisinha feminina. Se em 2005, apenas 4% das mulheres afirmava ter experimentado o insumo, em 2009, esse número subiu para 9%, o que significa um aumento de 100% da disseminação do acesso ao preservativo.
Além de adquirir e distribuir os insumos, o Ministério da Saúde orienta Secretarias Estaduais e Municipais para que adotem medidas que facilitem o acesso à camisinha, que pode ser retirada em postos de saúde, hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). As recomendações são a de não exigir prescrição médica e documento de identidade nem presença em palestra ou em qualquer tipo de reunião para pegar camisinha nesses locais.


Preservativo Feminino

Estado/Região
Quantidade

Acre
70.000

Rio Branco
51.500

Amapá
40.000

Macapá
51.500

Amazonas
75.000

Manaus
54.000

Para
75.000

Belém
54.000

Rondônia
75.000

Porto Velho
32.500

Roraima
67.500

Boa Vista
46.500

Tocantins
68.000

Palmas
51.500

Total Norte

Alagoas
105.000

Maceió
51.500

Bahia
82.500

Salvador
54.000

Ceará
80.000

Fortaleza
51.500

Maranhão
83.000

São Luiz
84.000

Paraíba
80.000

João Pessoa
39.000

Pernambuco
80.000

Recife
46.500

Piauí
88.000

Teresina
51.500

Rio Grande do Norte
65.000

Natal
48.000

Sergipe
80.000

Aracaju
53.000

Total Nordeste

Distrito Federal
82.500

Goiás
72.000

Goiânia
52.000

Mato Grosso
73.000

Cuiabá
63.000

Mato Grosso do Sul
80.000

Campo Grande
52.500

Total Centro Oeste

Espírito Santo
77.500

Vitória
80.500

Minas Gerais
75.000

Belo Horizonte
55.000

Rio de Janeiro
80.000

Rio
32.500

São Paulo
400.000

São Paulo Município
170.000

Total Sudeste

Paraná
130.000

Curitiba
65.000

Rio Grande do Sul
80.000

Porto Alegre
50.000

Santa Catarina
73.000

Total Sul

Total Nacional
3.958.500