Fiocruz vai produzir remédio contra a Aids
Atazanavir, que é distribuído pelo SUS, será, inicialmente, rotulado no país. Em cinco anos, passará a ser produzido por aqui, com economia de R$ 400 milhões
Rio - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ontem na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, o início do processo de transferência de tecnologia que permitirá que o Brasil produza, a partir de 2015, o antirretroviral Sulfato de Atazanavir. O medicamento, usado no tratamento da Aids, é patenteado pelo laboratório farmacêutico Bristol-Myers Squibb.A produção nacional será no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fiocruz. A partir de 2013, o medicamento será rotulado no país e num período de até cinco anos será então 100% produzido no Brasil.
Alexandre Padilha cedeu sangue para a testagem como forma de incentivar a população a fazer o exame | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Com a produção nacional e o fim da importação, o
Ministério da Saúde estima que, durante os cinco anos de parceria com a
Bristol, economizará aproximadamente R$ 400 milhões: “Essa parceria é
absolutamente fundamental. Com a produção nacional de medicamentos importantes,
como o Atazanavir, ampliamos o acesso da população a eles e, além disso,
economizamos, geramos mais emprego, renda e inovação tecnológica”, disse
Alexandre Padilha.
O Atazanavir, usado por 45 mil dos 217 mil pacientes em tratamento contra a Ais no país, é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Padilha faz teste rápido na Rocinha
O ministro Alexandre Padilha, participou à tarde, na favela da Rocinha, da Mobilização Nacional de Prevenção e Testagem para a HIV, sífilis e hepatite B e C. A ação foi organizada pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que é hoje.
Na UPA da favela, o ministro fez questão de incentivar a testagem e cedeu sangue para o Teste Rápido — que será realizado na Rocinha até o próximo dia 6. O resultado é divulgado em até 30 minutos, diferentemente do teste tradicional, que demora pelo menos uma semana.
Padilha elogiou a Mobilização, dizendo que iniciativas essa são importantes para despertar o interesse da população em fazer o exame. Segundo ele, das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil, estima-se que 135 mil desconheçam que têm a doença.
O Atazanavir, usado por 45 mil dos 217 mil pacientes em tratamento contra a Ais no país, é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Padilha faz teste rápido na Rocinha
O ministro Alexandre Padilha, participou à tarde, na favela da Rocinha, da Mobilização Nacional de Prevenção e Testagem para a HIV, sífilis e hepatite B e C. A ação foi organizada pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que é hoje.
Na UPA da favela, o ministro fez questão de incentivar a testagem e cedeu sangue para o Teste Rápido — que será realizado na Rocinha até o próximo dia 6. O resultado é divulgado em até 30 minutos, diferentemente do teste tradicional, que demora pelo menos uma semana.
Padilha elogiou a Mobilização, dizendo que iniciativas essa são importantes para despertar o interesse da população em fazer o exame. Segundo ele, das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil, estima-se que 135 mil desconheçam que têm a doença.
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