quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Projeto de Articulação dos Coletivos de Educação Popular em Saúde

Projeto de Articulação dos Coletivos de Educação Popular em Saúde que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 no Colégio Assunção situado na Rua Almirante Alexandrino 2023, Santa Tereza.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

XII Conferência Brasil Johns Hopkins University em HIV/AIDS

XII Conferência Brasil Johns Hopkins University em HIV/AIDS
De 03 a 05 de Setembro de 2014 | Hotel Sofitel - Rio de Janeiro - RJ
SITEwww.regencyeventos.com.

Cientistas estudam um absorvente interno que impede a contaminação por HIV

Cientistas estudam um absorvente interno que impede a contaminação por HIV

Por Carol Patrocínio | Preliminares –  qua, 13 de ago de 2014 06:50 BRT
Cientistas estudam um absorvente interno que impede a contaminação por HIV
  • Yahoo Brasil/iStock - Cientistas estudam um absorvente interno que impede a contaminação por HIV
O HIV é o vírus da Aids. E ele não é nada simples. Além de ser um vírus inteligente, as pessoas começaram a relaxar em relação à doença apenas porque os coquetéis funcionam e é possível viver muitos anos com o problema controlado. Com isso, o número de infectados continua a aumentar como se não houvesse amanhã. Grande besteira.
A proteção contra o HIV é relativamente simples. Usar camisinha, não compartilhar seringas para uso de drogas injetáveis. Porém, nem sempre é possível não trocar fluídos com quem se tem sexo. É fácil encapar um pênis, que é um órgão totalmente externo, mas como fazer o mesmo com vaginas e vulvas? Impossível. Sexo oral entre mulheres, então, nem pensar, já que não tem como encapar nada ali. Mas aí os cientistas resolveram buscar uma saída para o problema.
Um grupo de biomédicos da Universidade de Washington está fazendo testes de um absorvente interno com remédios que não permitem a contaminação por HIV. A ideia é que ele seja usado antes do sexo e o medicamento seja liberado, em grandes quantidades, no corpo.
O estudo, publicado no jornal Antimicrobial Agents and Chemotherapy, explica o funcionamento do dispositivo: em contato com a umidade, as fibras do absorvente interno se dissolvem e liberam o medicamento Maraviroc, que hoje é utilizado para tratar pacientes com o vírus, mas também é capaz de prevenir que ele se instale em pessoas saudáveis.
Vai transar? Coloque o absorvente, ele dissolve nas paredes vaginais e protege você do vírus. Pode parecer pouco, mas mulheres que trabalham com prostituição ou se relacionam com HIV-positivos podem ter suas vidas mudadas para sempre com essa invenção. Camisinhas furam, são colocadas de maneira errada e saem na hora do sexo e existem mil outras variantes muito além da simples vontade de fazer sexo sem preservativo - lembra do tabu que é pedir para um homem usar camisinha e ele dizer que você não confia nele e a vida virar uma novela?. É sempre bom lembrar, também, do número crescente de mulheres monogamicas e casadas há decadas que se descobrem infectadas depois que a doença se manifesta no marido, que pulava a cerca sem proteção.
A pesquisa pode ainda levar anos para ser transformada em um produto à disposição do público, mas é um passo incrível para quem sonha em ter mais proteção e poder fazer isso sozinha, sem ter que deixar sua segurança na mão de outra pessoa – que nem sempre quer usar a camisinha.

Brazil's new AIDS cases is slowly rising

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Com HIV "cercado", cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030

Com HIV "cercado", cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030

Vírus foi colocado contra a parede - resta saber como destruí-lo nos "esconderijos" para onde escapa

18/08/2014 | 08h01
Com HIV "cercado", cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030 Henrique Tramontina/Agencia RBS
O desafio de matar a última reserva do vírus, que sempre ameaça tomar conta do organismo, persiste insolúvelFoto: Henrique Tramontina / Agencia RBS
A comunidade científica quer erradicar a epidemia de aids até 2030. A meta foi anunciada em Melbourne, na Austrália, no fechamento da 20ª Conferência Internacional sobre a Aids, soprando otimismo em um evento que transcorreu entristecido pela morte de seis pesquisadores que rumavam para o encontro a bordo do voo MH17, abatido no leste da Ucrânia em 17 de julho.
Sob o desalento da perda de especialistas como o holandês Joep Lange, que presidiu a Sociedade Internacional de Aids entre 2002 e 2004, o evento sediou o anúncio de que o vírus HIV, “flagrado” em estado de hibernação, pela primeira vez foi forçado a abandonar as células e se soltar no sangue. O avanço foi registrado por Ole Søgaard, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, cuja equipe administrou em pacientes o Romidepsin, medicamento para combater o câncer.
Se os antirretrovirais que compõem o coquetel contra a aids reduzem o vírus a uma pequena população adormecida, que não replica o HIV, a técnica dos dinamarqueses expulsa o vírus desse “esconderijo”. O que persiste insolúvel é o desafio de matar essa última reserva do vírus, que sempre ameaça tomar conta do organismo, exigindo a administração periódica do coquetel.
– A pesquisa comprova que é possível atingir o vírus mesmo em estado de latência, mas ainda não conseguimos matar as células que fazem parte desse reservatório e que estão na matriz do sangue. Já sabemos isolar e neutralizar o vírus com o coquetel. O passo adicional seria atacar a população do vírus que fica – explica Eduardo Sprinz, infectologista do Hospital de Clínicas especializado no tratamento da aids.
Ainda que o HIV esteja escasso a ponto de não ser detectável, deixar de tomar os antirretrovirais permite que o vírus latente acorde e se restabeleça. Uma cura completa envolveria matar todas as células infectadas. Mas, como a matança não pode ser indiscriminada, sob pena de derrubar também todas as células saudáveis do paciente, é preciso descobrir um modo de atacar apenas o reservatório do vírus.
– A infecção já é controlável. Embora a cura esteja d istante, sabemos qual caminho seguir. Sozinha, a estratégia de tentar provocar a célula dormente não é suficiente. Se tivéssemos uma forma de marcar as células para que fossem miradas, como alvos, seria muito interessante – diz Sprinz.
O tratamento
Já uma cura “funcional” manteria o vírus adormecido mesmo depois de o paciente abandonar o coquetel. É o que parecia ter acontecido com a “bebê do Mississippi”, que, logo nasceu, já foi medicada. Em 18 meses, a criança parecia estar livre do HIV recebido da mãe, mas o vírus reapareceu dois anos depois da suspensão do tratamento.
Até agora, a única cura amplamente reconhecida é a do “paciente de Berlim”, como é conhecido o americano Timothy Ray Brown. Por força de uma leucemia, Brown teve de passar por dois transplantes de medula óssea. Os doadores tinham genes resistentes ao HIV, e as cirurgias acabaram nocauteando não só a leucemia, como também a aids. No mês passado, foi divulgado que dois australianos passaram pelo procedimento, obtendo o mesmo sucesso. Mas a cirurgia, cara e arriscada, passa longe de oferecer uma alternativa prática e abrangente para tratar uma doença epidêmica. 
A conferência em Melbourne apresentou uma redução dos casos de aids no mundo. Em contrapartida, no Brasil, houve um aumento de 11%.
– A redução ocorreu na maior parte dos países mais atingidos, como a África do Sul e as nações da África subsaariana, onde a epidemia claramente tem padrão heterossexual. Onde o padrão é diferente, não caiu. É o caso de Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, Bélgica – diz Ricardo Kuchenbecker, que, na condição de pesquisador do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS), foi convidado pelo Ministério da Saúde para representar o Brasil na conferência em Melbourne.
De acordo com Kuchenbecker, que também chefia o serviço de emergência do Hospital de Clínicas, não faltou medicação no Brasil nos últimos anos. O problema é que os infectados têm chegado muito tarde ao serviço de saúde.
– Eu apostaria na contramão do que foi discutido em Melbourne. A cura passa por aperfeiçoar o tratamento, mas estratégias de prevenção ainda são mais importantes. Apostam muito em uma estratégia biomédica, medicamentosa, e sem dúvida a eficácia disso é enorme, mas precisamos criar uma maneira de chegar a uma população mais ampla, que o serviço de saúde dificilmente atinge – argumenta.
Eduardo Sprinz concorda com o diagnóstico, defendendo que “o fato número um deve ser todas as pessoas terem acesso à medicação já existente”.
– Se tu consegues ter em cada esquina uma Coca-Cola, há como montar uma estrutura para distribuir medicação também – sugere.
Ao comentar a meta política “mobilizadora” de Melbourne, Kuchenbecker salienta que, pela primeira vez, é possível prever o controle de uma epidemia tão grande.
– Houve momentos em que erradicamos doenças, mas em termos de pessoas atingidas e mortalidade absolutamente menores. Falamos hoje de uma doença que compreende 36 milhões de pessoas. Seria inédito – conclui.
Vírus em queda
O HIV cria cópias de si mesmo ao inserir o seu código genético nas células humanas. As células infectadas replicam o HIV e morrem em seguida, processo que é interrompido pelos antirretrovirais, que controlam o vírus ao reduzi-lo a concentrações mínimas no sangue. Esse último depósito do HIV permanece adormecido em células que podem ficar anos a fio sem produzir cópias novas do vírus.
Como os tratamentos atuais não conseguem remover o material genético do HIV dessas células dormentes, os pacientes não podem parar de tomar diariamente o coquetel, porque sem ele nada garante que a doença não vá acordar e se restabelecer no organismo. As células mais atacadas pelo HIV são linfócitos que lideram a resposta do corpo contra bactérias e vírus – daí que a aids seja a aquisição de uma síndrome de imunodeficiência, perigosa por deixar o corpo suscetível a “infecções oportunistas” como a pneumonia e a tuberculose.
A recomendação é de que se use no mínimo três medicamentos antirretrovirais, pois o HIV se adapta às pressões das drogas no organismo e passa a produzir cópias com mutações resistentes ao tratamento, que começam a se reproduzir normalmente. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento e o terceiro no mundo a distribuir esses medicamentos gratuitamente a todos os pacientes diagnosticados. A Unaids estima em cerca de 730 mil o número de brasileiros soropositivos.


Arte: Henrique Tramontina/Agencia RBS

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

XVII VIVENDO

 
Mais um VIVENDO em nossas vidas...dessa vez queremos contar e ouvir histórias...para que esquecer o que nos faz viver e sentir saudades...
 
Quem viver virá!
 
Faça sua inscrição on-line agora e garanta sua vaga!
 
Para solicitar Bolsa VIVENDO leia as instruções com atenção.
 
Marcio Villard

... ter atitude é o que faz a diferença!

 
Assunto: INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS
 
Clique no link abaixo e faça sua inscrição:
 

https://docs.google.com/forms/d/1UHg4PXSkgu0WKA2fSS0YPpmpjarmjy_LRkgVe-YTHQg/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link

INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS


INSCRIÇÃO NO XVII VIVENDO, CELEBRAÇÃO DA VIDDA E 2º BABADÃO DA DIVERSIDAIDS
XVII VIVENDO e Celebração da VIDDA - Valorização, Integração e Dignidade da Pessoa Vivendo com HIV e Aids – 25 Anos GPV-RJ e 2º BABADÃO da DiversidAids.
Local: Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
http://www.noveeventos.com.br/pt-br/nossos-espacos/bolsa-do-rio.asp
Praça XV de Novembro nº 20, centro do Rio de Janeiro-RJ.
Data: 20 a 22/11/14
O XVII Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids na perspectiva da Celebração “VIDDA” será um resgate da memória e da história do Movimento social de Luta contra a Aids no Brasil e que ao longo do tempo se consolidou com a formação de várias redes e que hoje pode ser melhor definido como um movimento diverso e democrático, mas que continua na perspectiva de um enfrentamento político integrado.
Prevemos a participação de 300 pessoas no XVII VIVENDO, entre PVHA, integrantes de Grupos, Redes e ONG/Aids, Movimentos Sociais e convidados para uma programação política e temática acerca dos principais dilemas para o enfrentamento do HIV e Aids hoje, tais como: debates e reflexões envolvendo as políticas públicas de saúde (SUS) e o enfrentamento da Aids; a sustentabilidade e a cooperação das ONG/Aids; os desafios na gestão pública das ações de saúde; sustentabilidade das ações comunitárias; as coinfecções; promoção da equidade em saúde; exclusão social e grupos estigmatizados pela epidemia; Viver com Aids (antes e hoje) ; Agendas colaborativas no enfrentamento do HIV e Aids; A assistência e o tratamento hoje; e as Metas e Políticas globais de enfrentamento da epidemia.
O Encontro será de 20 e 22 de novembro de 2014 na cidade do Rio de Janeiro com previsão de 300 participantes envolvidos diretamente com o enfrentamento da epidemia de HIV e Aids no Brasil objetivando refletir, debater e contribuir a partir dos principais eixos, questões e dilemas cotidianos do VIVER com HIV e Aids:
1) Resposta global à epidemia de HIV e Aids - Intercâmbio e cooperação técnica e social entre grupos, redes e PVHA;
2) Promoção e defesa de direitos das PVHA – compartilhamento de experiências;
3) Mobilização Social e luta contra a Aids no Brasil – Quem somos hoje?;
4) A Agenda e dilemas das Coinfecções e Aids - DST, Tuberculose e Hepatites Virais como fortalecer redes e espaços políticos no enfretamento?;
5) A atual política brasileira de enfrentamento do HIV e Aids – A Aids no SUS e a equidade na Saúde;
6) Novas tecnologias e a medicalização da prevenção – Avanços e Incertezas;
7) Dilemas das novas diretrizes de assistência em Aids no Brasil – Testar e Tratar!?!
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR:
20/11/14 – 1° Dia (quinta-feira)
10:00 às 13:00 – Pré VIVENDO - Atividades integradas e estratégicas
14:30 – Credenciamento
15:00 às 17:30 – Atividades Temáticas dos Eixos 1, 2 e 3
18:00 às 19:30 – Abertura do XVII VIVENDO – Histórias Pré PositHIVas - VIVER com Aids antes e depois daquele tempo...
21/11/14 – 2° Dia (sexta-feira)
09:00 às 09:30 – Acolhimento e Atividade Cultural
09:30 às 10:45 – Mesa Disparadora dos Eixos 4 e 5
11:00 às 13:00 - Atividades Temáticas dos Eixos 4 e 5
13:00 às 14:30 - Almoço
14:30 às 17:30 – Oficinas, Tribunas e Atividades autogestionadas do Eixo 6
18:00 às 19:00 – DHIVAN – A nossa História todos os dias “Viva a Vida!”
07/11/2014 – 3º Dia (sábado)
09:00 às 09:30 – Acolhimento e Atividade Cultural
09:30 às 10:45 – Mesa Disparadora do Eixo 7
11:00 às 13:00 Atividades Temáticas do Eixo Temático 7
13:00 às 14:30 - Almoço
14:30 às 17:00 – Oficinas, Tribunas e Atividades autogestionadas – Histórias Pré PositHIVas 2
17:30 às 20:00 – Celebração 25 Anos do GPV-RJ e 2º Babadão da DiversidAids - “Quem viveu virá!”
Como participar?
Todos terão que realizar a inscrição on-line até 19/09. A inscrição dá direito a participação, materiais e alimentação.
Participantes fora da região metropolitana do Rio de Janeiro poderão solicitar Bolsa VIVENDO. A mesma será concedida integral (ressarcimento de passagem, hospedagem e alimentação) ou parcial (sem ressarcimento de passagem).
Para solicitar Bolsa VIVENDO os participantes terão que enviar proposta da seguinte forma:
1) Histórias Pré PositHIVas – envie sua História Vivendo ou Convivendo com HIV e Aids (tema livre) – texto com resumo de até 5 linhas e apresentação de no máximo 500 caracteres.
2) DHIVAN “ Viva a Vida” – escolha um dos Eixos Temáticos e conte a sua experiência PositHIVa - texto com resumo de até 5 linhas e apresentação de no máximo 500 caracteres.
3) “Viva a Vida 25 Anos” Nossa História todos os dias – envie um vídeo de no máximo 5 minutos da sua experiência em viver com HIV e Aids
4) Atividades Autogestionadas – envie proposta de Oficinas, tribunas e Rodas a partir dos Eixos Temáticos do 17º VIVENDO
Orientação para postagem:
As propostas juntamente com a impressão da Inscrição on-line devem ser enviadas por correspondência registrada para a Coordenação do 17º VIVENDO até 12/09 – Av. Rio Branco 135 sala 709, centro, Rio de Janeiro/RJ, cep 20040-006
Esperamos tod@s em mais esse capítulo da nossa história. Viva a Vida!!!
Dúvidas e informações: gpvrj@pelavidda.org.br

20 a 22 de novembro de 2014 - Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - Praça XV - Centro/RJ

Imagem sem legenda

Relatório da Reunião organizada pela UNFPA de apresentação dos resultados de pesquisas sobre saúde sexual e reprodutiva de mulheres vivendo com HIV/AIDS.

Relatório da Reunião organizada pela UNFPA de apresentação dos resultados de pesquisas sobre saúde sexual e reprodutiva de mulheres vivendo com HIV/AIDS.

 
A  pesquisa apoiada pela UNFPA intitulada  “GENIH:  Gênero  e  infecção  pelo  HIV:  estudos  sobre  práticas  e  decisões relativas à saúde sexual e reprodutiva” compõe um conjunto de iniciativas que visam suprir a lacuna de  conhecimento  sobre  as  questões  de  saúde  sexual  e  reprodutiva  das  mulheres  vivendo  com HIV/Aids (MVHA), apresentada pelo estado de São Paulo e Porto Alegre.
Em São Paulo,  coordenada  pelo  Núcleo  de  Estudos  de  População  da  Universidade  de Campinas  (NEPO/UNICAMP),  teve  como  objetivo  principal investigar aspectos de saúde sexual e reprodutiva de mulheres adultas e jovens vivendo com HIV/Aids (MVHA) em comparação à mulheres soronegativas  para  o  HIV  (MNVHA),  os resultados apresentados somente vem somar os esforços da sociedade civil em falar dos retrocessos vivenciados na Epidemia de DST/AIDS, o diagnóstico tardio, a discriminação vivenciado nas unidades de saúde, empobrecimento, baixa escolaridade, falta de conhecimento dos resultados de CD4 e Carga Viral, laqueaduras, grande numero de abortos e gravidez não desejadas, dificuldades de acesso a insumos seja camisinhas e gel.

Os objetivos  específicos  da pesquisa destacam-se:

1)  Comparar  características  sociodemográficas  e  de  comportamento  sexual  e  reprodutivo  de MVHA e MNVHA, incluindo acesso e uso de métodos contraceptivos, a ocorrência de gravidez não planejada, e histórico de interrupção de gestação;
2)   Descrever  e  comparar  a  proporção  de MVHA  e MNVHA  que  relatam  situações  de  violência psicológica,  física e/ou sexual sofrida e a associação desses episódios com aspectos da saúde sexual e reprodutiva de MVHA e MNVHA; 
3)   Entre MVHA,  investigar  a  especificidade  da  infecção  pelo  HIV/AIDS nas decisões e práticas relacionadas à vida sexual e reprodutivas dessas  mulheres; 
4)  Investigar a associação de características dos serviços de saúde e da assistência à saúde sexual e reprodutiva de MVHA e MNVHA com suas práticas/decisões contraceptivas e reprodutivas;
5)  Investigar  e  comparar  entre  MVHA  e  MNVHA  os  fatores  individuais, relacionais,  sociais  e programáticos/  institucionais  associados  a  práticas  contraceptivas  em  uso,  a  ocorrência  de gravidez não planejada e ao histórico de interrupção de gestação.

Em Porto Alegre, a pesquisa teve o  objetivo  de  também  avaliar  as  especificidades  das mulheres  vivendo  com HIV/Aids  no  que concerne à saúde sexual e  reprodutiva, comparando-as com mulheres soronegativas para o HIV,  foi realizada  em  Porto  Alegre  pela  Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  (UFRGS)    a  pesquisa “Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres Vivendo no Contexto da Epidemia do HIV/Aids em Porto Alegre”. Entre os objetivos específicos, destacam-se:

1)   Avaliar  a  associação  entre  o  diagnóstico  de  soropositividade  para  o HIV/Aids  e  a  prática  de aborto;
2)  Avaliar a associação de soropositividade para o HIV/Aids e o relato de violência física e sexual;
3)   Investigar o uso de métodos contraceptivos pelas mulheres que vivem com HIV/Aids ;
4)  Compreender as especificidades do contexto de vulnerabilidade para o vírus que se apresenta
para as mulheres infectadas pelo HIV/Aids em relação às mulheres soronegativas.
O apoio do UNFPA ao estudo GENIH e a divulgação dos resultados das duas pesquisas é parte de sua estratégia de gestão do conhecimento e cooperação para fortalecimento da  integração entre saúde sexual e reprodutiva e direitos sexuais e reprodutivos e HIV/AIDS, compondo seus esforços para  apoiar  a  produção  de  evidências  que  subsidiem  a  tomada  de  decisões  em  saúde  sexual  e  reprodutiva com equidade de gênero, faixa etária, raça e etnia. 

    O Objetivo da reunião realizada pela UNFPA realizada em Brasília no dia 12 de agosto, em Divulgar e discutir os resultados dos estudos “GENIH: Gênero e  infecção pelo HIV: estudos sobre práticas  e  decisões  relativas  à  saúde  sexual  e  reprodutiva”  e  “Saúde  Sexual  e  Reprodutiva  de Mulheres Vivendo no Contexto da Epidemia do HIV/Aids em Porto Alegre e São Paulo”.
Estiveram presentes ministérios das relações exteriores,Ministério do trabalho, Secretaria Nacional da juventude,  Ministério da Saúde, Gestores municipais dos estados sede da pesquisa em São Paulo e Porto Alegre, e a sociedade civil o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas(Mara Moreira) e a Rede Jovem (RONI /DF), sentimos a falta da SPM- Nacional e do Departamento Nacional de Aids na pessoa do Sr. Marcelo Freitas onde foi falado especificamente de sua área, apesar de estarem presentes as técnicas TAINA e DAMIANA nada defenderam a área da assistência e prevenção a qual foi apontada nessa pesquisa as deficiências existida, bem contra fatos não há argumentos realmente, mais as demandas tem que ser encaminhadas e corrigidas pelo Departamento de DST/AIDS.

E esperamos que depois de publicada a amplamente divulgadas pela UNFPA, os resultados desta pesquisa sejam também apresentadas aos fóruns de ONG AIDS especificamente de São Paulo e Sul, onde poderão respaldar vários documentos que já temos apontados estas deficiências nas áreas de prevenção e assistências.
Não há dúvidas de que o preconceito e o estigma contra mulheres positivas, aliados com impacto social da AIDS, têm contribuído para o aumento dramático da infecção do HIV entre as brasileiras durante os últimos anos. Embora o tema Aids seja hoje abordado mais abertamente, o preconceito ainda é a tônica principal de qualquer discussão. Além disso, a maior parte da população urbana provavelmente já travou contato com as informações necessárias à prevenção do HIV sem que isto acarretasse a adoção de práticas seguras de proteção, aponta a pesquisa realizada pela NEPO/UNICAMP e Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  (UFRGS) e apresentada pela UNFPA.
A falta de informação unida ao preconceito contribui, a cada dia, para o aumento dos casos de Aids e outras doenças transmissíveis pelas relações sexuais, interferindo cada vez mais na saúde da população.
Os resultados dessas pesquisas demonstram que a epidemia do HIV/Aids continua crescendo e atingindo as mulheres não importando sua raça, credo ou orientação sexual. Questões como direitos sexuais e reprodutivos, direitos sociais e a qualificação dos serviços para uma intervenção mais adequada às necessidades e especificidades das mulheres.
  Nós do MNCP(Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas ) já sinalizamos também estas deficiências em vários documentos recentemente pelo Rio de janeiro nos pontos relacionadas à perda de nossos direitos sexuais e reprodutivos no âmbito da assistência e da prevenção a AIDS, reivindicamos:
1. O conhecimento é um fator identificado como “chave” no fortalecimento das  ações, pois é a ferramenta indispensável para fortalecer mulheres, pois uma vida com HIV pode ser positiva, negativo é o preconceito.

2. Implementação de uma portaria sobre Reprodução Humana Assistida (A portaria nº 3.149 do Ministério da Saúde, de 28 de dezembro de 2012) garantindo assim os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres com HIV/AIDS;
3. Garantia do acesso a profilaxia pós-exposição ao HIV e DST, para as mulheres vítimas de violência sexual e a disponibilidade, imediata, das novas tecnologias de prevenção no SUS.
4.  Investimento em pesquisas sobre: HTLV, efeitos adversos relacionados aos ARV´S (Menopausa e Envelhecimento Precoce, Neuroaids, dentre outros).
5.  Apoio à formação de mulheres vivendo e convivendo com HIV/AIDS em temas relacionados a: Prevenção Positiva, Lipodistrofia, Violência, Reprodução humana assistida e efeitos adversos.
6. Incluir na política de promoção de equidade em saúde o plano integrado de enfrentamento à feminização da epidemia em HIV/AIDS e outras DST e Hepatites Virais.
7. Implementação nos Estados e Municípios das diretrizes do plano de feminização.
8. Planejamento do plano de redução de contracepção e concepção.
9. Prevenção a cesárea eletiva da transmissão vertical do HIV, do HTLV, Sífilis e Hepatites Virais.
10.                   Fornecimento de fórmula láctea continua para filhos de mulheres vivendo com HIV/AIDS e HTLV.
11.                   Garantia do emprego e trabalho da Mulher Vivendo com HIV/Aids respeitando a recomendação 200 IOT.

Acreditamos que com o compromisso de todos, teremos respostas para estas demandas e assim, garantirmos uma vida segura, digna e saudável para todas nós Mulheres vivendo com HIV/AIDS no Brasil.


Jucimara de Almeida Moreira
Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas
Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 2014.



sábado, 9 de agosto de 2014

Estudo com macacos revela novos desafios no combate à aids

Estudo com macacos revela novos desafios no combate à aids

Animais medicados com antirretrovirais dias após a contaminação por vírus semelhante ao HIV manifestaram a infecção meses depois

Vírus HIV
HIV: descobertas do estudo ainda precisam ser confirmadas em humanos (Thinkstock/VEJA)
Uma versão do vírus HIV que afeta macacos, o SIV, demonstrou ser capaz de se esconder dos medicamentos retrovirais, revelou um novo estudo. Se o mesmo padrão se confirmar em humanos, o tratamento pode ter de começar de forma extremamente precoce após a infecção pelo vírus causador da aids, revelaram os cientistas. A pesquisa foi publicada no domingo no periódico Nature.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Rapid seeding of the viral reservoir prior to SIV viraemia in rhesus monkeys​

Onde foi divulgada: periódico Nature

Quem fez: James B. Whitney, Alison L. Hill, Srisowmya Sanisetty, Pablo Penaloza-MacMaster, Jinyan Liu, Mayuri Shetty, Lily Parenteau, Crystal Cabral, Jennifer Shields, Stephen Blackmore, entre outros

Instituição: Centro Médico Diaconesa Beth Israelr, nos Estados Unidos, e outras

Resultado: Estudo com macacos infectados com SIV mostrou que os "reservatórios virais" podem ser formados muito precocemente
Um desafio-chave para a cura da infecção por HIV é a presença de "reservatórios virais": células imunológicas infectadas que podem ficar adormecidas por anos, sem ser afetadas pelo tratamento com antirretrovirais ou pelo sistema imunológico.
No estudo, macacos receberam medicação antirretroviral três, sete, dez e catorze dias após a infecção por SIV. O tratamento foi suspenso por seis meses, e o vírus se replicou em todos os grupos, ainda que mais lentamente nos macacos tratados mais precocemente. 
​ "A disseminação surpreendentemente precoce do reservatório viral nos primeiros dias de infecção é séria e traz novos desafios para os esforços de erradicação do HIV", escreveram os autores do estudo. "Nossos dados sugerem que será necessário iniciar o tratamento com antirretrovirais de maneira extremamente precoce, prolongar sua duração e, provavelmente, adotar intervenções adicionais que ativem o reservatório viral."
Os autores do artigo destacaram que suas descobertas ainda precisam ser confirmadas em humanos e que há diferenças importantes entre a infecção por SIV e HIV. No entanto, se nos humanos o vírus também conseguir encontrar reservatórios antes de ser detectado no sangue, pode ser muito difícil iniciar o tratamento com a precocidade necessária, uma vez que o exame de sangue é necessário para diagnosticar a infecção por HIV, explicou a equipe. Não há cura para a aids e os medicamentos antirretrovirais apenas controlam a replicação do vírus, contendo sua disseminação.
A descoberta vem à tona dez dias depois do anúncio de que o HIV foi encontrado em um bebê que parecia curado do vírus. O bebê tomou antirretrovirais 30 horas depois do nascimento e se manteve livre do vírus por 18 meses. Após ficar quase dois anos sem medicação, exames constataram o HIV em seu sangue. 
O novo estudo foi publicado durante a 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que discute os avanços na prevenção e no tratamento da doença, em Melbourne, na Austrália.
(Com AFP)

Número de novos casos de infecção pelo HIV cresceu 11% no país entre 2005 e 2013, quando cerca de 42 000 pessoas contraíram o vírus

Número de novos casos de infecção pelo HIV cresceu 11% no país entre 2005 e 2013, quando cerca de 42 000 pessoas contraíram o vírus

Aids: Atualmente, 35 milhões de pessoas vivem infectadas pelo HIV no mundo
Aids: Atualmente, 35 milhões de pessoas vivem infectadas pelo HIV no mundo (Thinkstock/VEJA)
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quarta-feira aponta que os novos casos de infecção pelo HIV e de mortes associadas à doença cresceram no Brasil nos últimos oito anos. A tendência do país é contrária à global: segundo o documento, a epidemia está em queda no mundo, e especialistas acreditam que ela possa ser controlada até 2030.
Segundo o The Gap Report, feito pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), o número de novos casos de infecção pelo HIV cresceu 11% no Brasil entre 2005 e 2013, quando cerca de 42 000 pessoas contraíram o vírus no país. Em relação às mortes provocadas pela doença, esse aumento foi de 7%, chegando a cerca de 15 000 óbitos em 2013.
Estima-se que, atualmente, 752 000 pessoas vivam com o vírus da aids no Brasil. Esse número representa quase metade do total de casos na América Latina (1,6 milhão) e cerca de 2% do número de infectados no mundo (35 milhões).
Na América Latina, houve uma pequena queda dos novos casos da infecção pelo HIV: de 2% entre 2005 e 2013. Em países como México, Colômbia e Venezuela, a epidemia de aids diminuiu, diferentemente do que ocorreu, além do Brasil, no Chile e no Paraguai. De acordo com a Unaids, a cada hora, dez novas infecções pelo HIV acontecem na região. Pelo menos um terço dos novos casos da doença ocorre entre jovens de 15 a 24 anos.
Mundo — Segundo o relatório da ONU, os novos casos da doença no mundo caíram 38% nos últimos doze anos – em 2013, 2,1 milhões de indivíduos foram infectados, contra 3,4 milhões em 2001. A queda global de novas infecções foi ainda mais acentuada em crianças, de 58%.
Em relação ao número de mortes associadas ao HIV, houve uma queda de aproximadamente 37% de 2005 para cá. Estima-se que 1,5 milhão de pessoas no mundo tenham morrido no ano passado devido a complicações da doença. Em 2005, foram 2,4 milhões.
“Há esperança de que controlar a aids é possível”, diz o comunicado divulgado pela Unaids. “A epidemia pode ter fim em todas as regiões, em todos os países, em todos os locais, em todas as populações e em todas as comunidades”, diz Michel Sidibé, diretor da Unaids.
Para a Unaids, o fim da epidemia até 2030 representaria o controle da difusão do HIV e do impacto do vírus nas sociedades.



terça-feira, 5 de agosto de 2014

II Seminário Nacional sobre Vacinas e novas tecnologias de prevenção para o HIV/AIDS


II Seminário Nacional sobre 
Vacinas e novas Tecnologias de Prevenção para o HIV/AIDS
11 a 13 de Setembro de 2014 / São Paulo – SP
Local do evento: Hotel Braston Augusta - Rua Augusta, 467 - Consolação - São Paulo/SP
Apoio: Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais/Ministério da Saúde; Programa Municipal de DST/AIDS SMS PMSP.
Realização: GIV - GRUPO DE INCENTIVO À VIDA
O II Seminário Nacional Sobre Vacinas e Novas Tecnologias de Prevenção para HIV/AIDS  será realizado em setembro de 2014 na cidade de São Paulo. Sua finalidade será atualizar os participantes de Ongs AIDS das cinco regiões brasileiras a respeito do que está acontecendo no Brasil e no mundo no campo das pesquisas de vacinas anti HIV/AIDS, da prevenção biomédica para o HIV, tendo como focos principais a PEP, PrEP, Tratamento como Prevenção e outras formas de prevenção.

O Seminário  contará minimamente com representantes de 20 estados. Serão realizadas: Cerimônia de abertura, no dia 11 de setembro, e 8 mesas temáticas nos dias 12 e 13 de setembro de 2014.
Pré-inscrições: Encerradas

Observações: A pré-inscrição não confirma a efetiva participação no Seminário, solicitamos que aguardem contato de confirmação da Comissão Organizadora. Prestem muita atenção no correto preenchimento dos dados para que não haja problemas de comunicação. Obrigado.
Importante: Devido a restrições orçamentárias, serão priorizados os candidatos que não precisem de auxílio transporte

Período da pré-inscrição: de 18/06/2014 até 15/07/2014 (impreterívelmente até as 17:00h - horário de Brasília).
Maiores informações:
-  Diretamente na sede do GIV, na Rua Capitão Cavalcante, 145 – Vila Mariana – São Paulo – SP.
-  Pelo e-mail giv@giv.org.br  citando, (Assunto: informações – II Seminário de Vacinas  GIV2014 SP), ou
-  Telefone: (11) 5084-0255 – de segunda a sexta-feira – das 15 às 20 horas.

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PORTARIA Nº 3.149, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012

PORTARIA Nº 3.149, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012
Fica destinados recursos financeiros aos estabelecimentos de saúde que realizam procedimentos de atenção à Reprodução Humana Assistida, no âmbito do SUS, incluindo fertilização in vitro e/ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando que a Constituição Federal de 1988 inclui no Título VIII da Ordem Social, em seu Capítulo VII, Art. 226, Parágrafo 7º, a responsabilidade do Estado no que se refere ao planejamento familiar;
Considerando que a assistência em planejamento familiar deve incluir a oferta de todos os métodos e técnicas para a concepção e a anticoncepção, cientificamente aceitos, de acordo com a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar;
Considerando a Portaria nº 426/GM/MS de 22 de março de 2005, que institui a Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida;
Considerando a Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Rede Cegonha, cujos arts. 2º e 4º no inciso V constam a garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo;
Considerando a necessidade dos casais para atendimento à infertilidade em serviços de referência de Alta Complexidade para Reprodução Humana Assistida;
Considerando que as técnicas de reprodução humana assistida contribuem para a diminuição da transmissão horizontal e vertical de doenças infectocontagiosas, genéticas, entre outras;
Considerando que já existe um conjunto de iniciativas de atenção à reprodução humana assistida no âmbito do SUS;
Considerando que as normativas para o financiamento dos serviços de Reprodução Humana Assistida no âmbito do SUS estão em fase de definição; e
Considerando as visitas técnicas realizadas pelo Ministério da Saúde aos serviços de atenção à reprodução humana assistida ofertada no âmbito do SUS, com o objetivo de conhecer suas características, tais como: equipamentos, demanda atendida e reprimida, técnicas utilizadas entre outros; e
Considerando a associação das características observadas nos serviços visitados e das informações obtidas nas visitas técnicas, resolve:
Art. 1º Ficam destinados recursos financeiros no valor total de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) aos estabelecimentos de saúde que realizam procedimentos de atenção à Reprodução Humana Assistida, no âmbito do SUS, incluindo fertilização in vitro e/ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides, conforme o Anexo desta Portaria.
Paragrafo único. Os recursos financeiros de que trata o caput deste artigo serão repassados aos Fundos de Saúde dos entes federados e deverão ser repassados aos respectivos estabelecimentos de saúde em parcela única, conforme discriminado no Anexo a esta Portaria.
Art. 2º Os recursos orçamentários desta Portaria deverão onerar o Programa de Trabalho 10.302.2012.20R4 - Apoio à Implementação da Rede Cegonha, do orçamento do Ministério da Saúde (RCE-RCEG).
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência dezembro de 2012.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
ANEXO

UF 

Gestão 

Estado/
Município/DF 

CNES 

Estabelecimento 

VALOR DE RECURSO EM
REAIS 

DF 

Estadual 

Brasília 

0010537 

HMIB - Hospital Materno
Infantil de Brasília 

1.000.000,00 

MG 

Municipal 

Belo Horizonte 

0027049 

Hospital das Clinicas da
UFMG 

1.500.000,00 

RS 

Municipal 

Porto Alegre 

2237571 

Hospital Nossa Senhora da
Conceição SA - Fêmina 

1.000.000,00 

RS 

Municipal 

Porto Alegre 

2237601 

Hospital das Clínicas de Porto Alegre 

1.000.000,00 

SP 

Estadual 

São Paulo 

2078015 

HC da FMUSP Hospital das
Clínicas São Paulo 

1.500.000,00 

SP 

Estadual 

São Paulo 

2078287 

Centro de Referência da
Saúde da Mulher São Paulo
- Pérola Byington 

1.500.000,00 

SP 

Estadual 

São Paulo 

2082187 

Hospital das Clínicas FAEPA
Ribeirão Preto 

1.500.000,00 

PE 

Dupla 

Recife 

0000434 

Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
- IMIP 

1.000.000,00 


Total geral 




10.000.000,00 


ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/imagens/brasao.gif
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 1.397, DE 10 DE JULHO DE 2013

Acresce serviço na tabela constante do Anexo da Portaria nº 3.149/GM/MS, de 28 de dezembro de 2012.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e considerando que a Constituição Federal de 1988 inclui no Título VIII da Ordem Social, em seu Capítulo VII, art. 226, § 7º, a responsabilidade do Estado no que se refere ao planejamento familiar, resolve:
Art. 1º Fica acrescido na tabela constante do Anexo da Portaria nº 3.149/GM/MS, de 28 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 251, de 31 de dezembro de 2012, Seção 1, página 232, o seguinte serviço:
UF
Gestão
Estado/Município/DF
CNES
Estabelecimento
VALOR DE RECURSO EM REAIS
RN
Municipal
Natal
2409208
Maternidade Escola Januário Cicco
1.500.000,00
Total geral
1.500.000,00